Métodos terapêuticos para HPB

Conhecer os métodos terapêuticos para HPB é fundamental para a recuperação do paciente. Essa sigla significa Hiperplasia Prostática Benigna, uma doença que afeta os homens e causa o aumento benigno da próstata. Embora seja benigno, causa incômodo para os homens.

Cerca de 25% dos homens com idade acima de 50 anos podem ser afetados com esse distúrbio. Já homens acima de 90 anos, têm maiores chances de desenvolver, cerca de 90%.

Existem métodos terapêuticos para HPB e neste artigo, confira mais informações, como os principais fatores de risco, sintomas e como prevenir.

Conheça os principais sintomas da HPB

A principal forma de perceber que o homem está com HPB é observar o aumento do tamanho da próstata. Porém, esse não é o único sintoma e o homem precisa ficar atento a algumas mudanças que podem indicar esse tipo de problema, veja:

  • Sente dor ao urinar ou quando ejacula;
  • Consegue urinar em gotas;
  • Idas ao banheiro em excesso;
  • Sente vontade de urinar, apesar de já ter ido ao banheiro a pouco tempo;
  • Dificuldade de interromper o jato de urina;
  • O jato de urina pode estar reduzido ou muito fraco.

Como funciona o diagnóstico para Hiperplasia Prostática Benigna

Em primeiro lugar, é preciso esclarecer uma coisa e que muitos pacientes se confundem e ficam extremamente preocupados. HPB não é câncer, mas se não tratada assim que possível, essa condição pode aumentar as chances de desenvolvimento de tumores.

Sendo assim, se você percebeu alguma mudança ou sintomas descritos acima, busque ajuda médica. Para fazer o diagnóstico, o médico pode seguir com alguns exames, um dos principais é através do toque retal.

Também pode ser necessário o exame de sangue, que ajuda a verificar se existe a presença de uma substância conhecida como PSA – Antígeno Prostático Específico. Por último, também pode ser solicitado exame de urina, análise do fluxo de pressão da bexiga e taxa de fluxo da urina.

Quais os métodos terapêuticos para HPB mais utilizados

Assim que o diagnóstico é feito, o médico urologista pode recomendar o melhor tratamento de acordo com cada caso. Atualmente pode ser através de medicamentos e em alguns casos, cirurgias.

Medicamentos

O tipo de medicamento vai variar de acordo com a necessidade do paciente. Os mais utilizados são os medicamentos:

  • Antagonistas alfa-adrenérgicos (alfa-bloqueadores);
  • Agonistas beta-adrenérgicos;
  • Inibidores da 5-alfa-redutase (5-ARIs);
  • Anticolinérgicos;
  • Análogos da vasopressina;
  • Inibidores da PDE-5;
  • Fitoterápicos.

Método cirúrgico

A cirurgia pode ser indicada em casos em que a medicação não surtiu o efeito esperado. Também pode ser necessária quando o paciente apresenta condições como a alteração de função renal, por exemplo.

Por isso, é muito importante conversar com o seu médico para entender quando a cirurgia é necessária, risco e cuidados com o pós-operatório. Os tratamentos cirúrgicos mais utilizados são:

  • Urolift;
  • Terapia transuretral por microondas (TUMT);
  • Ablação transuretral com agulha (TUNA);
  • Enucleação a laser;
  • Aquablação;
  • Embolização da artéria da próstata (EAP).
  • Ressecção transuretral da próstata (RTUP);
  • Prostatectomia simples;
  • Incisão transuretral da próstata (ITUP);
  • Vaporização transuretral da próstata;
  • Vaporização fotosseletiva da próstata (PVP).

Existem fatores de risco?

Como já mencionado, a idade é um dos pontos que influenciam no surgimento dessa doença. Geralmente, ela é mais comum a partir dos 50 anos de idade. Mas o envelhecimento não é o único fator, veja outros exemplos:

  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Alto consumo de gorduras saturadas e zinco;
  • Pode ter relação com pré-disposição genética.

Além disso, é muito importante que você torne a visita ao urologista como algo da sua rotina de check-up. Ou seja, não espere o problema aparecer para tomar as providências, se consultar de forma preventiva pode ajudar a evitar vários outros tipos de problemas de saúde.

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